domingo, 30 de maio de 2010

Artigo do Grupo

Resumo

Este artigo vem a conceituar a questão dos resíduos sólidos no que se refere à produção e ao consumo de bens e serviços. A idéia sobre o percurso da relação homem-meio ambiente é o ponto chave abordado neste trabalho, embora a analise feita não seja muito aprofundada aqui. Tratamos o resíduo como produto de diversas finalidades, seu estudo proporciona um vasto entendimento sobre as implicações geradas historicamente através da natureza.


Palavras-chave: Resíduos Sólidos, lixo, gestão de resíduos, recursos naturais, reciclagem-reutilização e matéria-prima.


1- Resíduos: matéria-prima ou lixo

Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Para Mankiw a Economia é o estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos. Na maior parte das sociedades os recursos não são alocados por um único planejador central, mas pelas ações combinadas de milhões de famílias e empresas. Os economistas, portanto, estudam como as pessoas tomam as decisões: o quanto trabalham, o que compram, quanto poupam e como investem suas poupanças. Conforme Dornbusch a economia é o estudo de como a sociedade decide o quê, como e para quem produzir.

A sociedade tem de resolver o conflito entre os desejos ilimitados por bens e serviços e a escassez dos recursos (mão-de-obra, máquinas, matérias-primas) com os quais são feitos os bens e serviços. A economia é a análise dessas decisões. O seu tema é o comportamento humano, o seu método é desenvolver teorias e testá-las com fatos.

A palavra chave no estudo da economia é a escassez. Em virtude da escassez, escolhas devem ser feitas. Por exemplo: você deve decidir como vai gastar seu tempo, a cidade deve decidir como vai usar seus terrenos, e nós, como nação, precisamos decidir de que maneira dividiremos nossa população entre as funções de ensino, de ciência, de cumprimento da lei, etc. Segundo o Dicionário de Economia, (2010, online):

A escassez é um dos conceitos base da teoria econômica e representa a insuficiência de bens para satisfazer os desejos ilimitados das pessoas. De fato, se os recursos fossem ilimitados de forma a satisfazer todos os desejos das pessoas, ninguém se preocuparia com os seus rendimentos, as empresas não se preocupariam em inovar e os governos não se preocupariam em adaptar políticas econômicas, pelo que o estudo da economia enquanto ciência que estuda a aplicação eficiente dos recursos escassos e a sua repartição pelos agentes econômicos, deixaria de ter qualquer interesse.

Podemos considerar esse estudo como principio fundamental da consumação do homem, levando em conta sua inteligência, seu trabalho e sua capacidade de exploração das matérias proporcionadas pelo ambiente.

Em nenhuma outra fase do desenvolvimento humano, como a atual, produziu-se tanto ‘lixo’ e conseqüentemente prejudicou-se tanto a saúde das populações humanas e o próprio ambiente. Os problemas causados pelos resíduos envolvem questões sociais, econômicas, políticas, ambientais e de saúde. Estes problemas têm acompanhado a humanidade por todo o processo de desenvolvimento, mas, apesar disso, nunca receberam a devida atenção.

Em especial nesta era do consumismo unido ao forte preconceito em relação aos objetos usados - roupas, livros, brinquedos etc. – que desvaloriza o que não é novo, provoca o consumir-descartar-consumir, faz com que seja mais prático jogar no lixo coisas pelas quais não se tem mais interesse, do que reutilizá-las, reciclá-las, vendê-las, trocá-las ou doá-las.

Segundo Herrera (1977), ao serem utilizadas no processo de produção essas matérias proporcionadas pelo ambiente podem ser definidas como “recursos naturais”. O homem recorre aos recursos naturais, isto é, aqueles que estão na Natureza, para satisfazer suas necessidades. Assim, os recursos naturais são classificados de duas formas: os recursos naturais não renováveis e os recursos naturais renováveis.

Os recursos naturais não renováveis abrangem todos os elementos que são usados nas atividades antrópicas, e que não tem capacidade de renovação. Com esses aspectos temos: o alumínio, o ferro, o petróleo, o ouro e muitos outros. Isso implica em dizer que quanto mais se extrai, mais as reservas diminuem.

Já os recursos naturais renováveis detêm a capacidade de renovação após serem utilizados pelo homem em suas atividades produtivas. Os recursos com tais características são: florestas, água e solo.

Neste sentido, o estudo dos resíduos oferece um rico suporte para a análise das implicações geradas historicamente através da natureza, pois partindo do pressuposto de que “nada se perde tudo se transforma” chegamos à conclusão de que o resíduo é o resultado da transformação da natureza.

A palavra resíduo é utilizada ao invés de lixo devido a sua melhor contextualização. Segundo Bérrios (2003), lixo pode ser considerado o produto na saída de um sistema (output), ou seja, aquilo que foi rejeitado no processo de fabricação, ou que não pode mais ser reutilizado em função das tecnologias disponíveis. A palavra lixo vem constantemente carregada de significados ligados ao que não serve mais e, como sabemos, este não servir é carregado de relatividade e dinamismo.

Os resíduos sólidos são classificados de acordo com sua natureza física – secos ou molhados, sua composição química – matéria orgânica ou inorgânica, e os que oferecem riscos potenciais ao meio ambiente e a saúde pública – perigosos (apresentam riscos ao meio ambiente e exigem tratamento e disposição especiais, ou que apresentam riscos à saúde pública.), não inertes (características de lixo doméstico) e inertes (não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no solo, tais como restos de construção, os entulhos de demolição, pedras e areias retirados de escavações).

De uma forma geral, a gestão de resíduos está referida a dois tipos de atitude: a aplicação de tecnologias no tratamento de resíduos pós-consumo e a adoção de medidas preventivas para a conservação de recursos e regulação da produção de bens.

A primeira alternativa que tem motivado o desenvolvimento da reciclagem.

Tecnicamente reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutilizá-los no ciclo de produção de que saíram. É o resultado de uma série de atividades, pela qual materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos. Embora o termo já venha sendo utilizado popularmente para designar o conjunto de operações envolvidas. O vocábulo surgiu na década de 1970, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica. As indústrias recicladoras são também chamadas secundárias, por processarem matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial.

A reciclagem do material é muito importante, não apenas para diminuir o acúmulo de dejetos, como também para poupar a natureza da extração inesgotável de recursos.

O problema da insustentabilidade do nosso planeta está na cultura do consumo desenfreado. Para amenizar este problema foi criado o conceito dos 3 R (três erres): reduzir (diminuir a quantidade de lixo residual que produzimos é essencial), reutilizar (utilizar várias vezes a mesma embalagem, com um pouco de imaginação e criatividade podemos aproveitar sobras de materiais para outras funcionalidades) e reciclar (transformar o resíduo antes inútil em matérias-primas ou novos produtos, é um benefício tanto para o aspecto ambiental como energético). Não sendo possível o primeiro, tenta-se o segundo. Se o segundo também não for possível, deve-se adotar o terceiro.

Por outro lado, a reutilização e a reciclagem são conceitos carregados de significados subjetivos, muitas vezes calcados em crenças e tabus relacionados aos conceitos de higiene, de morte e de degradação moral. Isto fica evidenciado nas obras críticas do artista alemão Hundertwasser através do seu entendimento da relação natureza-sociedade a partir das cinco peles – epiderme, roupas, casa, identidade, Terra – e do “Manifesto da Santa Merda” que chama a atenção para o tabu do excremento (RESTANY, 1999).

Esses significados subjetivos que envolvem a reciclagem mexem com questões bastante profundas como, por exemplo, nossos sentimentos religiosos. Conforme Eigenheer (1989) coloca esta questão sob o ponto de vista das religiões mais antigas como o budismo e taoísmo: a morte (fonte da vida) deverá ser vencida pela “transformação” para a conquista de uma “nova vida”, assim o próprio resíduo - “vida em abundância” querendo “renascer” - é reintroduzido, através da reciclagem, no “ciclo” da natureza, superando assim a “morte”. No mesmo sentido, mas a partir de outra matriz religiosa, se partimos do princípio de que a reciclagem dá aos descartes uma vida eterna, então, segundo Calderoni (1999), a reciclagem implica em “ressuscitar” materiais, permitir que outra vez sejam aproveitados.

Contudo não são estes os motivos que atraem as indústrias a desenvolverem a reciclagem. A preocupação das indústrias está na recuperação das propriedades físicas e químicas dos materiais; além de reincorporar ou economizar de alguma forma a energia despendida na produção. Por outro lado, além da reprodução ampliada do capital empregado na produção, o interesse maior recai sobre a revalorização do trabalho que foi socialmente utilizado em sua produção e que nele continua incorporado. Mais do que recuperar o valor de uso dos materiais, o que interessa nos processos de reciclagem é resgatar o seu valor de troca.

Assim sendo, podemos dizer que, de uma forma geral, resíduos são porções de materiais sem significado econômico aparente em função de sua quantidade ou qualidade, sobras de processamentos industriais, domésticos ou comunitários a serem descartados, ou, ainda, qualquer coisa de que se deseje desfazer-se o mais rápido possível.

Para se chegar a um censo comum é necessário busca compreender quais são os critérios e as relações subjetivas que englobam as formas de produção, bem como as diferentes maneiras de destinação dos resíduos, sejam elas disposição final em lixões ou aterros - ou cíclicas - reciclagem, reutilização ou compostagem.
Hoje temos uma imensa população habitando o planeta, ainda que de forma heterogênea. Uma população que consome muito e que, portanto, usa e produz materiais que são descartados.

Temos, o quanto antes, que destinar corretamente esses resíduos, redirecionando o volume do lixo produzido para a manufatura de novos produtos.

Mais do que uma moda ou uma preocupação com o meio ambiente, a reciclagem está se transformando em uma nova concepção de negócios. E não se trata só da criação de empregos ou fabricação de produtos. Há também que se considerar o ganho de imagem de empresas com gestão ambiental, de seus funcionários que são mais motivados e responsáveis.

Referência
ESCASSEZ. Dicionário de Economia. .Net Disponível em: . Acesso em: 30 mai. 2010.

Incineração


Os problemas da incineração

A secção discorre sobre os problemas da incineração de resíduos: descargas de poluentes tanto para o ar como para outros meios; custos econômicos e custos de emprego, perda de energia, insustentabilidade e incompatibilidade com outros sistemas para a gestão de resíduos. Também lida com os problemas específicos dos países do hemisfério Sul.

As dioxinas são os poluentes mais importantes associados aos incineradores. Estes são os causadores de uma grande variedade de problemas de saúde que incluem o cancro, danos no sistema imunológico, problemas na reprodução dos seres vivos (reprodutivos) e de desenvolvimento. As dioxinas são bio-acumulativas, isto é, passam para a cadeia alimentar da presa para o predador, concentrando-se na carne e nos produtos lacticínios e por último no Homem. As dioxinas são de particular preocupação, pois se disseminam no meio ambiente (e no Homem), em níveis que já demonstraram estar causando problemas de saúde, implicando que neste momento estão populações inteiras sofrendo os seus efeitos adversos. Os incineradores são a principal fonte de dioxinas em nível mundial.

Os incineradores são uma das maiores fontes de poluição por mercúrio, sendo a sua contaminação de vasto alcance, os intoxicados pelo mercúrio tem prejuízos em suas funções: motora, sensorial e cognitiva. Os incineradores são também uma fonte significativa de emissões para o meio ambiente de outros metais pesados, tais como: o chumbo, cádmio, arsénio, cromo e berílio.

Outros poluentes que causam preocupação incluem (não dioxinas) hidrocarbonetos halogénicos, gases ácidos, que são precursores da chuva ácida; partículas que prejudicam as funções pulmonares; e gases que provocam o efeito de estufa. Contudo, a caracterização das descargas de poluentes das incineradores ainda está incompleta e estão presentes nas emissões de ar e nas cinzas muitos componentes não identificados.

Os operadores de incineradores afirmam várias vezes que as emissões estão sob controle, mas as evidências indicam que isto não é verdade. Primeiro: porque para muitos poluentes tais como as dioxinas qualquer nível de emissão é inaceitável. Segundo: a verificação das emissões é irregular e bastante imperfeita, deste modo não são verdadeiramente conhecidos os atuais níveis de emissões; Terceiro: a informação existente indica que os atuais incineradores são incapazes de satisfazer o padrão mínimo.

Quando o equipamento para o controle de poluição funciona, remove os poluentes do ar concentrando-os nas cinzas soltas, criando um fluxo perigoso de resíduos tóxicos que necessita de um tratamento adicional. Deste modo o problema da libertação de poluentes não está resolvido; os poluentes são simplesmente transferidos de um meio (ar) para outro (sólido ou água). As cinzas liberadas pelos incineradores são bastante perigosas e são muitas vezes mal reguladas. Nem os aterros sanitários são seguros, porque deixam passar substâncias perigosas; em alguns lugares as cinzas estão expostas ao ambiente ou até espalham-se por áreas residenciais ou áreas de produção alimentos (agropecuárias).

Os incineradores estão muitas vezes situados ao redor de populações, normalmente minoritárias de baixo rendimento, com a teoria de que estes setores da população politicamente fracos, serão menos capazes de resistir-lhes. Isto é uma violação dos princípios básicos da justiça ambiental e dos direitos humanos.

Os incineradores modernos são de longe, a abordagem mais dispendiosa para a gestão de resíduos, só os custos da construção podem ser centenas de milhões de dólares americanos. Os custos de construção e de funcionamento normal dos incineradores são inevitavelmente suportados pelo público. As companhias de incineradores têm inventado vários esquemas de financiamento complicados, para conseguirem o apoio do governo em pagamentos em longo prazo, o que várias vezes provou ser desastroso para os governos locais. Muitas cidades, nos Estados Unidos, endividaram-se devido investirem em incineradores.

Os incineradores criam de longe menos empregos por toneladas de resíduos do que as tecnologias alternativas e práticas, tais como a reciclagem. Geralmente, também substituem o trabalho em rede de reciclagem informal, já existente, causando dificuldade adicional ao mais pobre dos pobres.

Os incineradores são também adaptados para funcionar como produtores de energia, visto poderem produzir eletricidade. No entanto, uma análise detalhada do ciclo de atividade revela que os incineradores gastam mais energia do que produzem. Isto porque os produtos que são incinerados (que poderiam ser reaproveitados) devem ser substituídos por novos produtos. Extraindo e processando materiais virgens, transformando-os em novos produtos, gastando muito mais energia - causando também mais danos ao meio ambiente - do que seria usar de novo, ou produzindo materiais reciclados.

A grande parte da história da incineração de resíduos, tem sido nos países do Norte. Os contextos dos países do Sul são capazes de ser ainda mais problemáticos para esta tecnologia. A falta de capacidade de monitoramento significa que os incineradores são capazes de ser ainda mais poluidores do que os do Norte. Problemas administrativos, tais como orçamentos incertos e a corrupção, podem interferir com a manutenção necessária. As diferentes condições físicas, tais como o tempo e as características dos resíduos, podem tornar as operações difíceis ou até mesmo impossíveis.

Finalmente, deve ser entendido que os incineradores são incompatíveis com outras formas de gestão de resíduos. Os incineradores competem para o mesmo orçamento e materiais descartáveis com outras formas de gestão de resíduos, subestimando a ética da separação na fonte, que gere o manejo apropriado dos resíduos.


Secção 2: Alternativas

A secção 2 discorre sobre as alternativas à incineração. Os aterros sanitários não são uma alternativa viável, visto serem insustentáveis e problemáticos para o meio ambiente. As alternativas devem atacar, de preferência, a noção completa da disposição de resíduos, reciclando todos os materiais descartáveis de volta para o sistema econômico ou mesmo para a natureza, atenuando deste modo à pressão sobre os recursos naturais. Para assim se fazer, devem ser substituídas, três hipóteses sobre a gestão de resíduos por três novos princípios. 1. Em vez de se assumir que a sociedade produzirá uma quantidade de resíduos cada vez maior, deve-se dar prioridade à minimização de resíduos; 2. Os resíduos devem ser separados, para que cada fração possa ser transformada em adubo ou reciclada, em vez do atual sistema de despejo de resíduos misturados; 3. As indústrias devem voltar a desenhar os seus produtos para facilitar a reciclagem final. Estes princípios abraçam os vários fluxos de resíduos.

A falta de segregação dos resíduos domésticos e municipais acaba destruindo muito do seu valor. Os resíduos orgânicos contaminam os resíduos recicláveis e os tóxicos e destroem a utilidade de ambos. Além de uma crescente porção dos resíduos serem sintéticos e outros produtos que não são próprios para uma fácil reciclagem; estes precisam ser desenhados de novo para serem compatíveis com o sistema de reciclagem, ou colocados fora de uso.

Os programas para a gestão de resíduos municipais devem ser conforme as condições locais para terem sucesso, e não haverá dois exatamente semelhantes. Particularmente, os programas do Sul não devem seguir exatamente o modelo dos do Norte, porque existem diferenças nas condições físicas, econômicas, legais e culturais. Particularmente no Sul, os setores informais (apanhador de lixo ou varredores de ruas) são componentes significativos de um sistema para o lixo já existente e o melhoramento das suas condições de emprego deve ser um componente central de qualquer sistema municipal para a gestão de resíduos. Um exemplo de grande sucesso é o do Zabbaleen do Cairo, organizaram por si próprios um sistema de recolha e reciclagem de lixo, que desvia 85% do lixo recolhido e emprega 40.000 pessoas.

Geralmente, no Norte e no Sul, os sistemas para a gestão de resíduos orgânicos, são os componentes mais importantes de um sistema municipal para gestão do lixo. Os resíduos orgânicos deviam ser transformados em adubo através da compostagem, vermiadubo ou servir de alimentos para animais, retornando assim, para o solo, os seus nutrientes. Isto também assegura um fluxo de produtos recicláveis não contaminados, que é a chave da economia de fluxo alternativo para os resíduos. A reciclagem cria mais empregos por tonelada de lixo do que qualquer outra atividade, produzindo um fluxo de materiais que pode servir de matéria prima para a indústria.

No entanto, a maior barreira para a reciclagem, é que a maioria dos produtos não são feitos para serem reciclados no final do seu tempo de uso. Isto porque, atualmente, os produtores têm pouca iniciativa econômica para assim o fazerem. A Política de Responsabilidade do Produtor é uma abordagem que requer que os produtores levem de volta os seus produtos e embalagens. Isto possivelmente lhes dará a iniciativa necessária para que voltem a desenhar os seus produtos com tempo de uso, reciclável e sem materiais perigosos. A P.R.P. pode não ser exeqüível ou prático, e em alguns casos será apropriada a proibição de produtos e matérias problemáticos e perigosos.
Por um lado banindo o uso de determinados produtos e a P.R.P. obrigando as indústrias a desenhar de novo os seus produtos, e por outro, a desagregação do fluxo de resíduos, a sua transformação em adubo e a reciclagem, os sistemas alternativos podem afastar a maior parte dos lixos municipais, para longe dos aterros sanitários e da incineração. Muitas comunidades têm alcançado taxas de desvio de 50% e até mais altas, e mantém os olhos fixos no Lixo Zero.

Os centros de saúde e hospitais são a fonte de uma quantidade significativa de resíduos, inclusive perigosos. É essencial um sistema rigoroso para a separação do lixo, para que a pequena percentagem de resíduos potencialmente infecciosos ou de químicos perigosos fiquem separados dos resíduos gerais.

Os resíduos potencialmente infecciosos necessitam de tratamento de esterilização para então ter despejo adequado. Estão disponíveis várias tecnologias de não-incineração. Estas tecnologias geralmente não são dispendiosas, são tecnicamente menos complicadas e menos poluidoras do que os incineradores.

Nos hospitais e centros de saúde, são produzidos em pequenas quantidades uma grande variedade de resíduos químicos perigosos incluindo produtos farmacêuticos. Estes não são sujeitos à incineração. Alguns, tal como o mercúrio, deviam ser eliminados através de mudanças na sua aquisição; outros podem ser reciclados e o restante deve ser cuidadosamente recuperado e devolvido ao fabricante. Casos estudados mostram como estes princípios dão resultados em ambientes bastante variados, tais como uma pequena Clínica de Maternidade, na Índia, e num grande hospital urbano nos Estados Unidos.

Os resíduos industriais não têm a tendência de ser tão variados como os resíduos hospitalares ou municipais, mas muitos destes são quimicamente perigosos (altamente tóxicos). A Produção Limpa é uma nova abordagem à indústria, que com o desenvolvimento de novos produtos procura eliminar produtos secundários tóxicos (perigosos), reduzir totalmente a poluição, criar produtos e subseqüentes resíduos que sejam seguros ecológicos dentro dos ciclos aceitáveis, não permitindo a transferência de passivos ambientais desta para sa futuras gerações. Os princípios da Produção Limpa são:

* Princípio da Precaução, o qual invoca a precaução em face de uma incerteza científica.
* Princípio da Prevenção, que diz que é melhor prevenir o mal do que remediá-lo.
* Principio da Democracia, que diz que todos afetados por uma decisão tem o direito de participar na sua resolução, e o
* Princípio Holístico, que requer uma abordagem integrada no ciclo de vida para a tomada de decisões referentes a questões ambientais.

Para a implementação da "Produção Limpa" deve ser empregada uma variedade de instrumentos, desde medidas políticas, tais como, o direito de saber e a reforma dos impostos, ao apoio da ONU ás empresas empreendidas na Produção Limpa.

A Produção Limpa, não pode responder ao problema dos resíduos perigosos já existentes, amontoados ou armazenados, os quais necessitam de alguma forma de tratamento que não seja a incineração. Alguns programas estão desenvolvendo tecnologias destinadas a este problema. Os padrões estabelecidos para estas tecnologias são:

* Alta eficiência destrutiva;
* Controle de todos produtos os tóxicos;
* Identificação de todos os produtos tóxicos;
* Não ocorrência de emissões descontroladas.

Várias tecnologias emergentes servem estes critérios, e têm sido selecionadas no Japão, Canadá e Austrália, tecnologias para a destruição de PCB, e nos Estados Unidos para a destruição de armas químicas. O programa para a destruição de armas químicas, nos Estados Unidos, é um enorme sucesso devido à forte participação do público, que forçou um governo sem vontade, a investigar e eventualmente selecionar tecnologias seguras e não incineração.

Secção 3: Apagar as Chamas

A secção 3 discorre sobre a crescente rejeição à incineração por todo o globo. A oposição pública tem rejeitado muitas propostas de implantação de novos incineradores e também os já existentes, e tem sido incorporada nas leis locais, nacionais e até internacionais. A resistência popular aos incineradores é global; centenas de organizações de interesse público, em dezenas de países, estão envolvidas na luta contra a incineração e a favor das alternativas.

Nos Estados Unidos, interesses nos negócio e a notória crise dos aterros sanitários, em 1980, levaram a um aumento súbito da construção de incineradores. Mas este aumento súbito gerou um massivo movimento de base, que anulou mais de 300 propostas para incineradores municipais para os resíduos. Os ativistas lutaram por padrões mais elevados nas emissões e na remoção de resíduos, o que praticamente provocou o fechamento da indústria incineradora, no final dos anos 90.

No Japão, o país do mundo mais intensivo na luta contra as incineradores, a resistência à incineração é quase universal, com centenas de grupos anti-dioxinas, operando em todo o país. Nos recentes anos, a pressão pública resultou no encerramento de mais de 500 incineradores, mas o governo e grandes empresas japonesas, continuam a investir com força na indústria de incineradores.

Na Europa, a resistência tem sido feita com a implementação de alternativas. Mesmo com o aumento da população, em algumas áreas cortou drasticamente a formação de resíduos. Como resultado, na Europa, há pouco mercado para novos incineradores.

Em Moçambique, cidadãos organizaram-se, cruzando as linhas da classes e cor, e formaram a primeira organização indígena ambientalista do país. Largamente saudada como o retorno da sociedade civil depois da guerra civil. A organização teve êxito na anulação da proposta para a incineração de pesticidas numa Fábrica de Cimento, vizinha de uma área residencial.

Em qualquer outro lugar, os ativistas tiveram de recorrer aos protestos e à ação direta para parar com a incineração. No entanto, a oposição pública tem vindo a ser cada vez mais manifestada na lei. Em 15 países, a jurisdição firmou algum tipo de proibição aos incineradores, e nas Filipinas a incineração foi totalmente banida.

A lei Internacional também começa a aproximar-se da incineração. Os três princípios da lei internacional são: - precaução, prevenção e limitar os efeitos trans-fronteiriços - conflito com a incineração.

Nas Convenções de OSPAR, LRTAP, Bamako e Estocolmo foi citada, entre outros documentos, a precaução. Porque a incineração é efetivamente um processo sem controle, com produtos químicos desconhecidos e porque muitos desses produtos químicos já estão afetando a saúde humana, a precaução argumenta que a incineração devia ser evitada.

A prevenção e a redução são largamente referidas na Lei Internacional, mais especificamente na Convenção de Bamako, que define explicitamente a incineração como sendo incompatível com a prevenção e as práticas de Produção Limpa.

Limitar os efeitos trans-fronteiriços é um princípio comum na Lei Internacional; mas sabemos que os produtos químicos dos incineradores são transportados globalmente através de um fenômeno conhecido como destilação global, contradizendo assim claramente este princípio.

As Convenções de Londres, OSPAR e Bamako, também aplicam banimentos à incineração no mar e em águas domésticas.
A Convenção de Estocolmo aplica severas restrições ao uso da incineração. Quatro dos 12 químicos sujeitos à Convenção são produtos químicos resultantes da incineração, e a Convenção apela para a continuação na sua redução até a eliminação total. A Convenção de Estocolmo fala sobre todo o tipo de emissões, não somente as emissões pelo ar, apelando claramente aos países para a prevenção da sua formação - não só a libertação - destes químicos. Na incineração, a formação daqueles quatro químicos é virtualmente inevitável, por tudo isso existe argumento suficiente capaz de lançar um aviso claro, de que o fim da incineração está muito próximo.

Elaborado por: Neil Tangri, Essential Action, USA for the Global Alliance for Incinerator Alternatives/Global Anti-Incinerator Alliance (GAIA).

(Adaptado para o português brasileiro)

GAIA
http://www.no-burn.org

Consumo Consciente

O que é consumo consciente?
A idéia básica do consumo consciente é transformar o ato de consumo em uma prática permanente de cidadania. O objetivo de consumo, quando consciente, extrapola o atendimento de necessidades individuais. Leva em conta também seus reflexos na sociedade, economia e meio ambiente.

E os reflexos podem ser positivos ou negativos. Ao comprar produtos de uma empresa que utiliza trabalho escravo, por exemplo, o consumidor financia essa prática abominável. Por outro lado, se comprar alimentos orgânicos ou de comércio justo, contribuirá com setor da economia que não utiliza substâncias tóxicas em sua produção e que não agride o meio ambiente.
Aquela velha prática de “lavar as mãos”, de encontrar um culpado pelas mazelas do mundo, é inválida no consumo consciente. Se algo está errado, todos têm uma parcela de responsabilidade.

A escassez de recursos naturais, nesse sentido, não pode ser atribuída somente às empresas, pois foram os consumidores que financiaram sua exploração.

Por isso, é fundamental estar bem informado sobre os produtos e serviços que serão adquiridos ou contratados. O poder de transformação social está nas mãos dos consumidores, e cabe a eles escolher como fornecedoras empresas éticas, que respeitam os direitos humanos e os limites naturais do planeta.

Os 12 princípios do consumo consciente

O Instituto Akatu, procurando orientar consumidores, publicou uma cartilha contendo os 12 princípios do consumo consciente. Veja abaixo:

1. Planeje suas compras. Compre menos e melhor;

2. Avalie os impactos de seu consumo no meio ambiente e na sociedade;

3. Consuma só o necessário. Reflita sobre suas reais necessidades e tente viver com menos;

4. Reutilize produtos. Não compre outra vez o que você pode consertar e transformar;

5. Separe seu lixo. Reciclar ajuda a economizar recursos naturais e a gerar empregos;

6. Use crédito com responsabilidade. Pense bem se você poderá pagar as prestações;

7. Informe-se e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas;

8. Não compre produtos piratas. Assim você contribui para gerar empregos e combater o crime organizado;

9. Contribua para a melhoria dos produtos e serviços. Envie às empresas sugestões e críticas construtivas;

10. Divulgue o consumo consciente. Levante essa bandeira para amigos e familiares;

11. Cobre dos políticos. Exija ações que viabilizem a prática do consumo consciente;

12. Reflita sobre seus valores. Avalie os princípios que guiam suas escolhas e hábitos de consumo.
(Fonte: Instituto Akatu)

Reciclagem

O que é Reciclagem?



Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutiliza-los no ciclo de produção de que saíram. E o resultado de uma série de atividades, pela qual, materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos.



Reciclagem é um termo originalmente utilizado para indicar o reaproveitamento (ou a reutilização) de um polímero no mesmo processo em que, por alguma razão foi rejeitado.

O termo reciclar, significa fazer a reciclagem.












O retorno da matéria-prima ao ciclo de produção é denominado reciclagem, embora o termo já venha sendo utilizado popularmente para designar o conjunto de operações envolvidas. O vocábulo surgiu na década de 1970, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica. As indústrias recicladoras são também chamadas secundárias, por processarem matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial.


Como Reciclar?


Com a colaboração do consumidor, podemos facilitar ainda mais o processo de reciclagem. A reciclagem do material é muito importante, não apenas para diminuir o acúmulo de dejetos, como também para poupar a natureza da extração inesgotável de recursos. Veja como fazer a coleta seletiva e dar a sua parcela de contribuição na preservação do meio ambiente.


Passo a passo:


1. Procure o programa organizado de coleta de seu município ou uma instituição, entidade assistencial ou catador que colete o material separadamente. Veja primeiro o que a instituição recebe. Não adianta separar, por exemplo: plástico, se a entidade só recebe papel.
2. Para uma coleta de maneira ideal, separe os resíduos em não-recicláveis e recicláveis e dentro dos recicláveis separe papel, metal, vidro e plástico.

  1. Veja exemplo de materiais recicláveis:

    - Papel: jornais, revistas, formulários contínuos, folhas de escritório, caixas, papelão, etc.
    - Vidros: garrafas, copos, recipientes.

    - Metal: latas de aço e de alumínio’, clipes, grampos de papel e de cabelo, papel alumínio.
    - Plástico: garrafas de refrigerantes e água, copos, canos, embalagens de material de limpeza e de alimentos, sacos.


4. Escolha um local adequado para guardar os recipientes com os recicláveis até a hora da coleta. Antes de guardá-los, limpe-os para retirar os resíduos e deixe-os secar naturalmente. Para facilitar o armazenamento, você pode diminuir o volume das embalagens de plástico e alumínios amassando-as. As caixas devem ser guardadas desmontadas.



Atenção:

Os objetos reciclados não serão transformados nos mesmos produtos. Por exemplo, garrafas recicláveis não serão transformadas em outras garrafas, mas em outros materiais, como solados de sapato.



A quantidade de lixo produzida diariamente por um ser humano é de aproximadamente 5 Kg.
* Se somarmos toda a produção mundial, os números são assustadores.

* Só o Brasil produz 240 000 toneladas de lixo por dia.

* O aumento excessivo da quantidade de lixo se deve ao aumento do poder aquisitivo e pelo perfil de consumo de uma população. Além disso, quanto mais produtos industrializados, mais lixo é produzido, como embalagens, garrafas, etc.

Tipos de lixo:

- Doméstico (alimentos);

- Industrial (carvão mineral, lixo químico, fumaças);

- Agrícola (esterco, fertilizantes);

- Hospitalar;

- Materiais Radioativos (indústria medicina...);

- Tecnológico (TV, rádios).


Em torno de 88% do lixo doméstico vai para o aterro sanitário. A fermentação produz dois produtos: o chorume e o gás metano.


Menos de 3% do lixo vai para as usinas de compostagem (adubo).


O lixo hospitalar, por exemplo, deve ir para os incineradores.


Apenas 2% do lixo de todo o Brasil é reciclado!


Por que isso ocorre?


Porque reciclar é 15 vezes mais caro do que jogar o lixo em aterros.


Nos países desenvolvidos como a França e Alemanha, a iniciativa privada é encarregada do lixo. Fabricantes de embalagens são considerados responsáveis pelo destino do lixo e o consumidor também tem que fazer sua parte. Por exemplo, quando uma pessoa vai comprar uma pilha nova, é preciso entregar a usada.



Onde Reciclar?


No Brasil existem unidades industriais com capacidade instalada para reciclar resíduos, e qualquer outro material que possa ser reciclado. Distribuídas de norte a sul do país, estas unidades são empresas transformadoras de matérias-primas, fabricantes de embalagens, retomadores e recicladores.



Como fazer Papel Reciclado?



O QUE VOCÊ PRECISA:


• papel e água

• bacias: rasa e funda

• balde

• moldura de madeira com tela de nylon ou peneira reta

• moldura de madeira vazada (sem tela)

• liquidificador

. jornal ou feltro

• pano (ex.: morim)

• esponjas ou trapos

• varal e pregadores

• prensa ou duas tábuas de madeira

• peneira côncava (com "barriga")

• mesa

ROTEIRO:

A - Preparando a polpa:

Pique o papel e deixe de molho durante um dia ou uma noite na bacia rasa, para amolecer. Coloque água e papel no liquidificador, na proporção de três partes de água para uma de papel. Bata por dez segundos e desligue. Espere um minuto e bata novamente por mais dez segundos. A polpa está pronta.

B - Fazendo o papel:


1. Despeje a polpa numa bacia grande, maior que a moldura.

2. Coloque a moldura vazada sobre a moldura com tela. Mergulhe a moldura verticalmente e deite-a no fundo da bacia.

3. Suspenda-as ainda na posição horizontal, bem devagar, de modo que a polpa fique depositada na tela. Espere o excesso de água escorrer para dentro da bacia e retire cuidadosamente a moldura vazada.
4. Vire a moldura com a polpa para baixo, sobre um jornal ou pano.

5. Tire o excesso de água com uma esponja.

6. Levante a moldura, deixando a folha de papel artesanal ainda úmida sobre o jornal ou morim.

C - Prensando as folhas


Para que suas folhas de papel artesanal sequem mais rápido e o entrelaçamento das fibras seja mais firme, faça pilhas com o jornal da seguinte forma:


• Empilhe três folhas do jornal com papel artesanal. Intercale com seis folhas de jornal ou um pedaço de feltro e coloque mais três folhas do jornal com papel. Continue até formar uma pilha de 12 folhas de papel artesanal.

• Coloque a pilha de folhas na prensa por 15 minutos. Se não tiver prensa, ponha a pilha de folhas no chão e pressione com um pedaço de madeira.

• Pendure as folhas de jornal com o papel artesanal no varal até que sequem completamente. Retire cada folha de papel do jornal ou morim e faça uma pilha com elas. Coloque esta pilha na prensa por 8 horas ou dentro de um livro pesado por uma semana.


Efeitos decorativos


Misture à polpa: linha, gaze, fio de lã, casca de cebola ou casca de alho, chá em saquinho, pétalas de flores e outras fibras.

Bata no liquidificador junto com o papel picado: papel de presente, casca de cebola ou de alho.
Coloque sobre a folha ainda molhada: barbante, pedaços de cartolina, pano de tricô ou crochê. Neste caso, a secagem será natural - não é necessário pressionar com o pedaço de madeira.
Para ter papel colorido: bata papel crepom com água no liquidificador e junte essa mistura à polpa. Outra opção é adicionar guache ou anilina diretamente à polpa.


Dicas importantes


A tela de nylon deve ficar bem esticada, presa à moldura por tachinhas ou grampos.

Reutilize a água que ficar na bacia para bater mais papel no liquidificador

Conserve a polpa que sobrar: peneire e esprema com um pano.

Guarde, ainda molhada (em pote plástico no congelador) ou seca (em saco de algodão).

A polpa deve ser ainda conservada em temperatura ambiente.




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